quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

ABACATE

Retirada do Google

De cor viva e com muitos nutrientes, o abacate está na moda! Muito versátil, pode ser consumido o ano inteiro de várias formas!

ORIGEM

A pêra- abacate, cujo o nome deriva da palavra asteca Ahuacuati, é originária do centro-sul do México.
É tão antiga que os arqueólogos encontraram sementes deste frutos em sepulturas do povo Inca, datadas de 750 A.C.. Na altura, pensava-se que a semente do abacate tinha propriedades afrodisíacas na vida após a morte
O seu nome botânico é Persea americana e as variedades mais conhecidas são os de casca verde ( que pode ser lisa ou rugosa) e as de casca castanha escura, mais rugosa, com o nome de abacate Hass ( Rudolph Hass desenvolveu e deu nome a esta qualidade de abacate em 1935).

Actualmente já existem plantações de abacate em Portugal, principalmente no Algarve e Madeira.


CARACTERÍSTICAS

Este fruto é rico em gordura monoinsaturada e, por isso, é uma opção saudável para o seu coração!
Para escolher o abacate, deve optar por um que ceda ao toque.
Experimente tirar o pé do abacate e veja a cor que fica por baixo: se estiver amarelo está bom para comer, se estiver esverdeado, ainda não está no ponto.


COMO CONSUMIR

Se os comprar verdes, prepare um saco de papel pardo, junte uma banana ou uma maçã, feche o saco e guarde-o à temperatura ambiente
Devem amadurecer entre um e três dias.
Verifique regularmente, já que a fruta adicionada irá acelerar o processo de amadurecimento!
O abacate deve ser consumido cru, e para que não oxide tão depressa em contacto com o ar, esprema umas gotas de sumo de limão nas metades do fruto.

Retirada do Google


Fonte de potássio e vitaminas B5 e B6, o abacate é ideal para se consumir todo o ano. Em saladas frias, ao pequeno almoço juntado um pouco de sal e pimenta ou  em guacamole. Se preferir algo mais doce, pode juntá-lo a uma deliciosa mouse de chocolate ou simplesmente com um fio de mel.
De uma versatilidade enorme, há quem o use até como máscara de beleza para limpar e nutrir a pele.

Vou deixar-vos uma receita de guacamole, para experimentarem.



GUACAMOLE

Retirada do site do Pingo Doce


Como fazer Guacamole

O sucesso do guacamole depende de vários factores: a textura macia do abacate, a polpa suculenta da cebola ( chalotas por exemplo), a doçura dos tomates, a frescura da lima (previne que o guacamole oxide), o aroma dos coentros, o azeite para envolver e, finalmente, o sal e a pimenta para finalizar.


INGREDIENTES

3 - abacates maduros
1/2 cebola roxa ou uma chalota
2 colheres de coentros picados
4 tomate cherry
Azeite q.b.
Sal e pimenta q.b.
1 lima
1 malagueta ( opcional)


Retirada do site do Pingo Doce


PREPARAÇÃO

1 - Corte os abacates a meio, separe as metades e retire-lhes a semente ( ter em atenção a oxidação rápida do abacate).

2 - Com a ajuda de uma colher, tire a polpa do abacate. Coloque a colher bem rente à casca e vá rodando o fruto para que a polpa saia inteira.

3 - Esmague os abacates com a ajuda de um garfo. Não se preocupe com a consistência irregular. Sabe bem encontrar pedacinhos de abacate.

4 - Junte o tomate cortado, a cebola e os coentros picados. Envolva o preparado.

5 - Regue com azeite e tempere com sal e pimenta. Esprema o sumo da lima. Pode juntar malagueta sem sementes, cortada em pequenos pedacinhos, se gostar de sabores picantes.



E voilá, é só servir e deliciar-se.


Fotos retiradas do Google
Informação retirada do site do Pingo Doce


Alentejanita 💖




segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Paleo vs Primal






Quero falar-vos um pouco da diferença entre paleo e a vertente primal, sim porque não é tudo o mesmo, muito embora a maioria meta tudo no mesmo bolo! Vou colocar-vos um texto que retirei de um site que explica exactamente o meu ponto de vista!


Existem duas vertentes famosas e diferentes sobre a aplicação prática da dieta natural dos humanos, uma é a Paleolítica, de Dr. Loren Cordain com participação de seu amigo pessoal Joe Friel, e a outra é a Primal (Ancestral) de Mark Sisson. Para uma pessoa média, é pouco provável que existam grandes diferenças entre ambas no curto prazo, mas em uma análise mais criteriosa, os propósitos e métodos se opõe em vários pontos. Adiantando a conversa, eu escolho, de longe, a Paleolítica, do Dr. Loren, como base e referência superior. Irei explicar agora a diferença entre ambas e os motivos dessa decisão.
AUTORES
Na Paleolítica temos Dr. Loren Cordain, PhD, Professor Doutor Emérito da Universidade do Colorado, na área de Saúde e Exercício. É um pesquisador, um sujeito bastante metódico e comprometido com a ciência e o seu trabalho. Possui dezenas de trabalhos científicos na área. Na questão prática - o que comer ou não - é considerado um pouco restritivo quanto a grupos de alimentos, mas mais liberal com carboidratos naturais.
Complementando temos Joe Friel, formado em ciência do exercício, é muito mais conhecido pelo seu trabalho como treinador do que pela dieta. Na minha opinião, e da maioria dos atletas, o melhor treinador e autor no assunto do mundo. Actualmente possui o Trainingpeaks, plataforma oficial de treinos do Ironman.
Na Primal temos Mark Sisson, triatleta profissional aposentado pela idade. Se encaixa mais na categoria de divulgador do que criador de conhecimento, e reconhece a importância de Loren. É bastante carismático e popular, e com mais de 60 anos adora exibir o seu corpo incrivelmente forte e definido. A dieta que propõe é muito permissiva em gorduras e grupos de alimentos, mas reduz bastante os carboidratos. Não possui formação científica ou qualquer estudo publicado. Indica diversos suplementos, os quais, curiosamente, também vende.
Em termos de referências científicas, bom, creio que não há dúvidas de que Dr. Loren seja superior e mais confiável. Você pode afirmar que isso é "argumento de autoridade". Mas os argumentos de Loren são equivalentes às suas qualificações. Ele é um dos maiores cientistas da área, e suas opiniões não discordam em nada dos outros. Negar os pontos-chaves de suas ideias é negar todo o conhecimento científico que temos sobre a alimentação natural humana até o momento.
Não podemos também nos iludir que a receita de Mark irá garantir um corpo como o dele, são muitos factores envolvidos. No meu caso, que emagreço com facilidade, consigo uma estética muito melhor sendo mais inclinado ao método de Loren, que não é nenhum "modelo fitness". Platô é um dos problemas de estética (e saúde) que mais assolam quem tenta a versão Primal, além do colesterol em níveis críticos. Discussões com médicos fazem parte da rotina. Problemas ausentes na versão Paleolítica.



INDIVIDUALIZAÇÃO

A Paleolítica se foca no que o homem comia na natureza, e quais adaptações são cabíveis hoje. Dr. Loren usa percentagens para os macro-nutrientes, embora mais complicado, pode ser adaptado para qualquer pessoa. 100g de carboidrato/dia podem ser muito diferentes para duas pessoas distintas. 35% de carboidrato é o mesmo para qualquer ser humano.
A Primal é uma receita mais simples de seguir, direccionada para uma pessoa média que quer emagrecer. Mas falha terrivelmente se você se afastar um pouco da média. As quantidades de macro-nutrientes são em gramas, ignorando a sua necessidade calórica. O carboidrato e a proteína tendem a ser muito baixos, e a gordura muito alta.
Neste ponto prefiro seguir uma dieta mais generalista e adaptável, diretamente baseada nos homens na natureza, e aplicável para qualquer ser humano moderno, com qualquer objetivo.

GORDURA SATURADA

O ponto de maior divergência. A Paleo foi extremamente restritiva com gordura saturada no início, mas actualizou-se diante de novas evidências. Embora mais flexível, continua longe de permiti-las indiscriminadamente. Hoje sabemos que existem tipos diferentes de gordura saturada, algumas maléficas e outras não. Mas existe enorme benefício na saúde cardiovascular ao preferir gorduras insaturadas. Algo recomendado na Dieta Paleolítica, que preza para que 70% da gordura seja insaturada, como a alimentação dos nossos ancestrais. Tal recomendação se repete por todo e qualquer órgão de saúde mundial, que não excluem a saturada, mas a limitam a uma fracção pequena do total.
A versão Primal surgiu após essas discussões, liberando gordura saturada sem limites, incluindo alimentos não-paleolítico de perfil lipídico primordialmente saturados, como manteiga. Nessa versão muitas pessoas apresentam colesterol cronicamente elevado, o que sempre foi, e continua sendo, considerado um dos principais factores de risco para doenças cardiovasculares. Na Dieta Paleolítica o colesterol sempre fica em níveis ideais, sendo esperado, em média, 125.
Vale citar que o colesterol alimentar (ingerido) não influencia o sérico (do sangue). O colesterol sérico é influenciado pela gordura saturada. Não existem mais restrições na questão. Essa é a razão porque ovos "não fazem mais mal". Embora o colesterol seja alto, cada ovo tem apenas 2 gramas de gordura saturada.
Retirada do site musculacao.net
LACTICÍNIOS E OUTROS
A Primal permite lacticínios para quem não tem reacções adversas a eles, e outros alimentos modernos ricos em gordura. São saborosos e ajudam no emagrecimento (embora sejam uma das maiores causas de platô). Sugiro uma reflexão: Imagine que ao invés de ser direccionada para pessoas que querem emagrecer, fosse direccionada para adolescentes ectomorfos que querem ganhar peso de qualquer jeito. Neste caso seriam permitidos pães e massas integrais? A lógica é a mesma. E posso dizer, seguramente, que a evidência actual contra o glúten é menor do que contra leite e derivados. Além de serem a principal fonte de gordura saturada da alimentação tradicional.
A Dieta Paleolítica exclui todos os alimentos que não tenham grande semelhança com o que o homem comia na natureza, apresentando óptimos motivos para tal, caso a caso. Mesmo que um alimento moderno não te faça mal, ele estará entrando no lugar de um Paleolítico muito mais saudável. Queijo nunca será melhor do que ovos ou carne.
Esta última abordagem me parece muito mais consistente e saudável. Lembrando que a Dieta não exige 100% de adesão 24/7 para funcionar - estamos falando de alimentos regulares, que devem ser incentivados.
EXERCÍCIO
Na Primal existe um "programa de treino do homem nas cavernas", que segundo Mark, simularia um pouco a vida de nossos ancestrais. Na prática são exercícios simples de serem realizados sem equipamentos, para manter alguma actividade física, e orientados mais para estética. Algo que está na moda hoje. Indo mais a fundo, as questões de fisiologia do exercício e métodos de treinamento, deixam a desejar e muito. Ele está tacteando no escuro. Suas metodologias estão décadas ultrapassadas, apresentando conselhos bastante equivocados e ruins. Se você é um atleta buscando desempenho, ou alguém querendo entender a fisiologia do seu corpo no desporto, passe bem longe desse material.
Loren apenas recomenda que você se mantenha activo, nesse ponto Mark, embora obsoleto, ainda sai na frente. Mas Joe Friel, independente da Dieta Paleolítica, é na minha opinião a maior autoridade mundial no assunto. Apresenta métodos avançadíssimos de treinamento. Utilizando o que existe de mais moderno, combinado com sua extensa experiência na área, para a preparação de um atleta de ponta. Após ler os seus livros, o exercício físico deixa de ser algo misterioso e contraditório, e se torna algo simples e lógico. Recomendado mesmo para quem apenas quer se manter activo.Como ciclista de estrada impossível não ficar com Joe Friel
CONCLUSÃO
O método de Mark Sisson é uma boa forma de emagrecer, mas sem muito compromisso com a saúde. Não é suportado pela evidência Paleolítica, comunidade científica e nem por nenhum órgão de saúde mundial. A gordura saturada é o principal problema, mas existem outros. Infelizmente a Dieta Paleolítica perde credibilidade ao ser confundida com a Primal. Parte do meu trabalho aqui é desfazer os mitos instaurados, que podem assustar interessados e prejudicar a credibilidade.
A versão Paleolítica não discorda de nenhuma directriz nutricional, trará óptimos exames, é mais sustentável, a prova de platôs na perda de peso e muito mais individualizada e saudável. É excelente no emagrecimento, mas atende igualmente bem quem está dentro do peso, atletas de altíssima performance ou praticantes de musculação que buscam ganhos expressivos em massa muscular. Basta alterar alguns números - dentro de certos limites - de acordo com seu metabolismo e objectivos.
UMA NOVA ESPERANÇA
Mais e mais autores surgem no meio de alimentação paleolítica, colocando suas visões e interpretações sobre a dieta natural humana. Alguns são pseudocentistas, se baseiam sempre no lado mais controverso e desacreditado possível da ciência para defender teses "revolucionárias" sobre gordura saturada e o corte (em alguns casos total) do carboidrato, além de outras bizarrices, e sugestões que distorcem completamente os princípios que garantem todos os benefícios de uma dieta paleolítica. Não é de se admirar que nenhum desses autores sejam pesquisadores.
Mas eles estão perdendo força, evidenciando que isso foi apenas uma moda, surgida em meados de 2010, que talvez não demore muito para desaparecer. Felizmente, nessa nova geração de autores, o que tem mais destaque é o pesquisador bioquímico Robb Wolf. Bastante ponderado, aplica uma visão mais holística da dieta, entrando em assuntos como sono e exercício. E o principal: totalmente de acordo com a ciência. Seu trabalho é totalmente aprovado por Loren, e sintetiza suas visões mais modernas e actuais sobre como adaptar a dieta paleolítica para hoje. A divulgação da dieta ideal para um ser humano está em boas mãos, para que ela possa ajudar muito mais pessoas a conquistarem saúde, estética e desempenho desportivo, sem métodos extremos e perigosos para emagrecimento rápido.
Cordialmente, Vinícius Custodio.
Fonte : Vinicius Custodio no site PaleoHard ou grupo do Facebook
Alentejanita 💖